• 22/11/2024

Cientistas de Portugal criam vacina comestível contra a covid-19

Por Agência O Globo

Uma equipe de cientistas do Instituto Politécnico do Porto (IPP), em Portugal, está desenvolvendo uma vacina comestível contra a Covid-19. O imunizante poderia ser ingerido em formato de iogurte ou suco de frutas.

Veja também

Butantan afirma que CoronaVac é segura para uso em crianças e adolescentes

A ideia, que surgiu ainda no início da pandemia, começou a avançar há cerca de seis meses. Prestes a finalizarem os ensaios in vitro, os cientistas planejam começar em breve os testes em animais, entre eles ratos, peixeis e uma espécie pequena de minhoca.

Leia também   Rede social X pede ao STF desbloqueio da plataforma no Brasil

Segundo o biólogo Rúben Fernandes, um dos responsáveis pelo Laboratório de Biotecnologia Médica e Industrial (LaBMI do IPP), a particularidade do imunizante é ter por base plantas de frutos e probióticos geneticamente modificados – micro-organismos vivos benéficos à saúde humana. O pesquisador afirmou à agência Lusa que o projeto é “completamente inovador em Portugal”.

O objetivo do projeto, de acordo com a equipe, é que a vacina chegue facilmente ao usuário final. Os cientistas apontam que os imunizantes que estão sendo aplicados atualmente no mundo estimulam a neutralização do coronavírus, enquanto o que está em desenvolvimento teria outra propriedade visando a imunidade.

Leia também   Ômicron, gripe ou resfriado? Conheça os sintomas mais comuns das 3 doenças

– Ambos são produtos preventivos, mas, neste caso, a vacina, vou dizer convencional, neutraliza uma infecção e as vacinas comestíveis têm a propriedade de poderem potenciar as outras vacinas comuns – disse Fernandes à Lusa.

A expectativa dos pesquisadores é viabilizar a vacina entre seis meses e um ano, se usados apenas os probióticos. No caso dos frutos, a tendência é que demore mais, já que as plantas precisam crescer para que possam ser usados na indústria e transformados em suco.

Embora o foco seja na Covid-19, cientistas acreditam que, no futuro, a vacina possa interessar também para prevenção de outras doenças infecciosas.

Leia também   Rede de proteção social do DF é voltada principalmente para mães

Read Previous

Vamos tentar aprovar reforma administrativa até o fim do ano, diz Guedes

Read Next

DF já conta com 70% da população vacinável imunizada