Por Portal Exame
Em mais uma convocação para uma greve, entidades como o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), vêm mobilizando grupos de caminhoneiros no WhatsApp — a ideia é parar o Brasil no dia 1º, véspera do feriado de Finados. William Landim (mais conhecido como Chorão), um dos líderes da paralisação de 2018, é um dos mais entusiastas de um bloqueio geral nas estradas na próxima segunda. “Nosso nível de organização hoje é até maior do que o de 2018”, tem dito a interlocutores.
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Chorão tem sido uma das vozes mais ativas do movimento, ao lado de figuras como Plínio Dias, presidente da Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) — juntos, eles ajudaram a promover a greve de 2018, que parou o país.
Neste ano, eles não têm tido tanto sucesso em relação às tentativas de paralisação. Houve cinco iniciativas de parar as estradas desde o início do ano, todas naufragadas. O último bloqueio (parcial) aconteceu logo depois do feriado de 7 de setembro, por iniciativas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, e foi resolvido em poucos dias.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que reúne dezenas de entidades que representam os caminhoneiros, afirmou ter consultado mais de 100 sindicatos da categoria e sete federações a respeito de uma eventual greve no dia 1º. Segundo a CNTA, não há registros de adesão à paralisação.
O Ministério da Infraestrutura, interlocutor do governo junto aos transportadores, também afirma não ter recebido comunicados sobre convocações de greve.