As obras do Hospital Águas Claras estão na fase final. A expectativa é que sejam concluídas na primeira quinzena de janeiro, estando pronto para uso no fim do mesmo mês. O canteiro de obras já empregou mais de 3 mil pessoas, na fase de construção, e para a entrega estão previstos mais de 3 mil vagas diretas e indiretas até o fim de 2020.
A unidade pertence à rede Ímpar, que já tem o Hospital Brasília e a Maternidade Brasília. Agora, o novo hospital promete ser a maior unidade da rede no Distrito Federal. O investimento foi de R$ 300 milhões, sendo um terço gasto em tecnologia, em uma área de 38 mil metros quadrados.
Segundo a diretora-geral do Hospital Águas Claras, Regina Duarte, a expectativa é que a inauguração ocorra em 28 de janeiro, com vários atendimentos já no primeiro trimestre. “Os profissionais estarão sendo treinados em novembro e dezembro. Vamos fazer todos os testes e, até o fim do ano que vem, a estimativa é que façamos aproximadamente 20 mil atendimentos no pronto-socorro”, afirmou.
O hospital concentra tecnologia de ponta. Por exemplo, os monitoramentos dos pacientes não precisam mais serem feitos pessoalmente. As camas, macas e monitores de vida têm sensores que enviam para uma central tecnológica as informações, registrando em um prontuário digital. Assim, segundo Duarte, as informações são mais precisas. “A gente consegue acompanhar risco de queda, movimento maior na cama, os monitores, além do suporte na ala de terapia intensiva, sincronizam tudo, economizando tempo”, afirmou.
Segundo o coordenador do pronto-socorro, Alex Cembranel, um levantamento realizado pela equipe mostra que já na inauguração serão atendidas, pelo menos, 30 pessoas por dia nos horários de pico. “Isso com apenas 30% do efetivo, cerca de 650 médicos, enfermeiros e técnicos, pois vamos acompanhar a demanda e suprindo conforme ela for aparecendo. A intenção é fazer uma inclusão de toda a sociedade”, afirmou.
A unidade também conta com uma máquina de ressonância magnética que usa menos hélio que as outras. Segundo a equipe, é a primeira da América Latina. Além disso, há salas para cirurgias realizadas por robôs, mas que só vão ser inauguradas posteriormente. Todos os equipamentos foram encomendados da Alemanha, da Holanda e dos Estados Unidos.
Outro ponto é que o hospital já atuará em diversas especialidades, incluindo pediatria, cardiologia e ortopedia, além do pronto-socorro com funcionamento 24 horas. Entretanto, ainda não há ala para obstetrícia.
Segundo Duarte, a previsão para inauguração é na segunda fase de adaptação do estabelecimento. “Nós vamos ter obstetrícia e a UTI neonatal, mas não é agora. Prevemos que, em mais ou menos um ano, vamos abrir, mas vai depender muito da necessidade da comunidade. Se a gente precisar abrir antes, a gente tem condições. Temos tudo preparado”, ressaltou.
Além da região administrativa onde está localizado, a unidade também atenderá os moradores de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. “Estamos concluindo o acabamento. A obra está adiantada e o pessoal não pára”, disse Thomas Bizuti, um dos engenheiros responsáveis. São 265 leitos, incluindo unidades de interação, sendo 69 de terapia intensiva. Com tamanhos entre 25 e 30 metros quadrados cada.
O hospital ainda está realizando processos seletivos. Segundo o enfermeiro responsável pela equipe técnica, Matheus Martins Lopes, as inscrições só poderão ser realizadas pelo portal https://jobs.kenoby.com/oportunidadesredeimpar
(Correioweb)