Dores de cabeça, na lombar, costas e articulações muitas vezes surgem e as pessoas não sabem o porquê. De acordo com a Associação Internacional para o Estudo da Dor, a dor é “uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada ao dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tais danos”.
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Para muitos brasileiros, sentir dor já faz parte da rotina e essas dores podem impactar tanto fatores biológicos, psicológicos e sociais, como o trabalho, relacionamentos e qualidade de vida.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaléia, indicam que 13 milhões de brasileiros sofrem com dores de cabeças diárias e os idosos são os que apresentam queixas de dor com mais frequência, uma vez que, com o decorrer dos anos, o corpo vai passando pelo processo natural do envelhecimento e apresentam um fator agravante, uma vez que a dor tende a ser mais recorrente e intensa, podendo limitar uma série de tarefas que antes eram fáceis de realizar.
Além disso, nem todo medicamento é apropriado para o alívio da dor de pacientes idosos com algumas doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, e indivíduos polimedicados. É preciso ficar atento aos riscos de eventos adversos e interações medicamentosas. No entanto, existem analgésicos que podem ser tomados sem prescrição médica e que aliviam as dores de forma segura quando ingeridos de acordo com a posologia adequada, como o paracetamol.
A Dra. Jaqueline Scholz, cardiologista e especialista no tratamento do tabagismo, dislipidemia e prevenção de doenças cardiovasculares, diz que o paracetamol circula na corrente sanguínea e atua onde estão sendo produzidas as prostaglandinas, substâncias sintetizadas no local da dor.
Essas substâncias são responsáveis por sinalizar a dor para o cérebro. O princípio ativo do analgésico também bloqueia os receptores sensoriais, fazendo com que o cérebro deixe de reconhecer o incômodo, seja uma dor de cabeça ou uma dor nas costas”.
“Os pacientes não precisam sentir dor. Por isso, é importante que eles façam o uso adequado de analgésicos. Eu indico o uso de analgésicos como o paracetamol todos os dias, até mesmo três vezes ao dia, quando o paciente sente dores”, ressalta a médica.
Muitas vezes, a falta de informações esclarecedoras sobre possíveis danos hepáticos que o paracetamol pode causar impede que as pessoas aliviam as dores de forma rápida e segura. No entanto, é importante esclarecer que o paracetamol possui um perfil de segurança comprovado por mais de 150 estudos realizados ao longo dos últimos 50 anos, sendo seguro e efetivo quando utilizado conforme as orientações em bulas 4.
Em adultos e adolescentes (maiores 12 anos de idade) a hepatotoxicidade pode acontecer após a ingestão de mais de 7.5 a 10 g durante o período de 8 horas ou menos. Já em crianças menores de 12 anos de idade, mesmo uma superdose aguda de menos de 150 mg/kg não foi associada à hepatotoxicidade.