Entre junho de 2020 e junho deste ano, 146 mil novos postos de trabalho foram criados no Distrito Federal. O número é superior ao acréscimo da População Economicamente Ativa (PEA): 127 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho no período, com a taxa de participação (proporção de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado) crescendo de 61,1% para 65,0%.
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“Os dados mostram a recuperação do mercado de trabalho, que vem gradualmente retornando aos níveis pré-pandemia”Clarissa Schlabitz, diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan
Como resultado disso, a taxa de desemprego total no DF registrou diminuição de 2,9 pontos percentuais, passando de 21,6% para 18,7%. Esses números estão nos resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de junho de 2021, elaborada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
“Os dados mostram a recuperação do mercado de trabalho, que vem gradualmente retornando aos níveis pré-pandemia. A queda do desemprego reflete um maior dinamismo local e uma trajetória econômica de crescimento”, explica a diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Clarissa Schlabitz.
Segundo trimestre
Na Área Metropolitana de Brasília (AMB), no segundo trimestre de 2021, a taxa de desemprego total da PEA regional ficou em 19,8%, 0,7% menor que a taxa do primeiro trimestre do mesmo ano (20,5%). O movimento refletiu sobre o decréscimo do desemprego na capital federal, cuja taxa, entre março e junho deste ano, diminuiu 0,8%, indo de 19,5% para 18,7%. Já taxa de participação na AMB, de março a junho/2021, cresceu de 65,4% para 66,1%, ou seja, 0,7%.
Os resultados mostram que a taxa de desemprego total da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) também declinou, ao passar de 23,1% para 22,7% da PEA, de um mês para o outro (maio/junho).
A economista Lúcia Garcia, técnica do Dieese, explica: “A expansão ocupacional no DF vem sendo vigorosa e persistente, guiada por oportunidades de trabalho nos segmentos do terciário, principalmente, mas também pela construção. Esse crescimento ocorreu, sobretudo, pela reação do setor privado da economia, uma vez que a administração pública segue reduzindo seu contingente de trabalhadores”.
(Agência Brasília)