Extraída da casca de camarões, caranguejos e lagostas, a quitosana ajuda na cicatrização e na regulação dos níveis de colesterol. A substância também tem ação antimicrobiana e analgésica, remove proteínas alergênicas de alimentos e diminui a quantidade de ácidos biliares no sangue, reduzindo chances de câncer de próstata e de cólon.
A substância é uma fibra que o corpo humano não consegue digerir, o que facilita o trânsito intestinal. Mas, para o emagrecimento, seu poder está na capacidade de retirar as partículas de gordura para fora do corpo durante a evacuação.
Em março de 2019, um projeto sobre quitosanaganhou três prêmios na Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace). A pesquisa descobriu que a quitosana serve para fabricar uma espécie de membrana em frutas que pode ser usada para substituir o uso de agrotóxicos. A produção da substância usa restos de camarões e outros crustáceos que seriam descartados indiscriminadamente na natureza, preservando o meio ambiente.
Se utilizada sem acompanhamento nutricional, a quitosana pode ter efeito oposto ao desejado, causando o temido “efeito sanfona” (quando a pessoa volta a ganhar todo o peso que havia perdido). Além disso, o consumo excessivo pode alterar a microbiota intestinal e diminuir a absorção de vitaminas e minerais essenciais para o corpo.
Por ser derivada de crustáceos, ela não é recomendada para pessoas que possuem qualquer tipo de alergia a frutos do mar. Para estabelecer a quantidade ideal e segura da substância, é importante buscar um nutricionista.
Fonte: Metrópoles