Na hora da maquiagem, sempre buscamos o batom perfeito para realçar os lábios. Mas será que essa preocupação não deveria ir além da estética? Afinal, essa área do rosto é extremamente delicada e precisa de cuidados específicos não só para manter a beleza, como também a saúde.
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Por se tratar de uma região que, além de sensível, está diretamente exposta a fatores climáticos e contato com alimentos e saliva, é preciso redobrar o cuidado. “Pela alta sensibilidade e exposição solar, acaba sendo um local frequentemente acometido pelo câncer de pele”, alerta a dermatologista Paola Pomerantzeff.
Para garantir lábios saudáveis, hidratados e bonitos, confira algumas práticas recomendadas pela especialista!
Hidratação e proteção
“A hidratação também deve ser de dentro para fora. Portanto, ideal é beber, no mínimo, dois litros de água por dia. Use hidratantes labiais específicos pela manhã, de preferência, com FPS 30 e reaplique-o durante o dia quantas vezes forem necessárias”, orienta a médica.
Combatendo os sinais de envelhecimento
Com a perda do colágeno, os sinais passam a ficar mais evidentes. “Essa deficiência da substância leva a uma retificação do lábio. Quando associado às rugas periorais, conhecidas como código de barras, há uma perda total da definição do contorno labial”, explica a cirurgiã plástica Beatriz Lassance.
Hoje, no entanto, já existem formas de evitar e prevenir as linhas de expressão, como é o caso dos dermocosméticos com ação anti-idade. Mas, para quem já sofre com as marcas, Paola conta que alguns procedimentos dermatológicos podem, felizmente, reverter o quadro.
Buscando cuidados profissionais
Além das recomendações básicas de hidratação e proteção e da prescrição de cremes e séruns, alguns médicos podem indicar métodos mais específicos para o paciente. Os procedimentos estéticos podem ser grandes aliados para autoestima, que, muitas vezes, acaba ficando abalada pela aparência. Entretanto, eles devem ser feitos enquanto desejo e vontade, não por pressão estética.
Além disso, vale entender que as técnicas podem suavizar, melhorar e até mesmo corrigir os sinais, mas cada caso é único. “É muito importante uma conversa franca entre médico e paciente antes do procedimento para entender as expectativas e explicar os limites das metodologias, evitando frustrações futuras”, pondera a cirurgiã.
Fontes: Paola Pomerantzeff, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Beatriz Lassance, cirurgiã plástica e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
(Alto Astral)