O plano cita a Coronavac somente como potencial candidata ao plano de vacinação, ao lado de outras vacinas candidatas, totalizando 13 imunizantes. A Coronavac não constava nas contas anteriores divulgadas pelo Ministério e vem sendo tema de discórdia entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Ao todo, o governo de São Paulo negociou 46 milhões de doses com a Sinovac, parte pronta e parte a ser fabricada pelo Instituto Butantan.
Governadores e especialistas em saúde pública têm pressionado o governo para também incluir a Coronavac no plano nacional de imunização. Ontem, nova polêmica envolvendo a vacina chinesa e o governo federal surgiu após o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmar que o governo preparava uma MP para “requisitar” vacinas compradas por outros estados. O Ministério da Saúde negou a informação.
Quem será vacinado primeiro
A nota técnica divulgada hoje continua apontando os mesmos grupos prioritários para a vacinação que já haviam sido divulgados em plano anterior do governo.
Primeiro, trabalhadores dos serviços de saúde, idosos mais velhos, a partir de 80 anos (e depois de 75 a 79 anos), e indígenas.
Na segunda fase, viriam pessoas de 70 a 74 anos, em seguida de 65 a 69 anos e de 60 a 64 anos. Na terceira fase, pessoas com comorbidades (como hipertensão, transplantados, entre outros). Por fim, dentre os grupos prioritários, professores, forças de segurança e funcionários do sistema prisional.