• 22/11/2024

Covid-19: Atenção Primária recebe 145 mil testes rápidos

Ao todo, 50 UBSs receberam esse quantitativo. Demais unidades estão abastecidas

As unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal estão abastecidas com testes rápidos ou RT-PCR para detecção da Covid-19. Nesta semana, 50 UBSs receberam 145,5 mil testes rápidos oriundos de uma doação do Ministério da Saúde. Além deles, essas unidades também receberam 50 microleitores – aparelhos que melhoram a visualização do teste rápido em caso de dúvida na interpretação do resultado.

A Secretaria de Saúde lembra que os testes são aplicados em pessoas que apresentam quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas, como: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, perda do olfato ou do paladar. Em crianças, além dos sintomas anteriores considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

Já nos idosos, considera-se também critérios específicos de agravamento como desmaios, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e perda de apetite. Na suspeita de Covid-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.

Todas as Regiões de Saúde receberam os kits de testes rápidos doados pelo Ministério da Saúde. Na Região Sudoeste, que compreende Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras, Arniqueira e Vicente Pires, foram 11 unidades contempladas com o total de 32.010 testes. Nas Regiões Oeste (Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol), Norte (Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal) e Leste (Paranoá, São Sebastião, Itapoã, Jardim Botânico) foram oito unidades, em cada uma, que receberam os kits.

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Veja a distribuição completa na arte a seguir:

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, destacou a importância dessa ação para a estruturação da rede pública no atendimento aos casos de suspeita de Covid-19. “É uma forma de valorizar e instrumentalizar o atendimento na atenção primária, que é a porta de entrada para os pacientes com suspeita da doença, na qual serão diagnosticados e receberão todas as orientações necessárias para cada caso, inclusive com relação ao período de isolamento social”.

Okumoto ressaltou também a importância desse procedimento para reduzir a sobrecarga nas unidades hospitalares, que devem ser procuradas nos casos mais graves e nas emergências.

Abastecimento da rede

A Secretaria de Saúde reforça que as unidades não informadas na arte acima estão abastecidas com testes rápidos e RT-PCR (swab) – que utilizam um cotonete para retirar o material do fundo do nariz para a realização do exame.

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A Atenção Primária é a porta de entrada para atendimento na rede pública e, por esse motivo, as unidades básicas receberam o maior quantitativo de testes. São as UBSs que os pacientes devem procurar em caso de sintomas como: falta de ar, dor de cabeça forte e febre persistente por mais de 48h. Havendo necessidade, os pacientes podem ser encaminhados para atendimento hospitalar. Os prontos-socorros recebem quadros mais graves cuja demanda é menor em relação aos casos que chegam nas UBSs.

Quando fazer o teste?

Cada tipo de teste disponível para a população nas unidades básicas de saúde possui especificações diferentes. Embora o teste rápido e o RT-PCR detectem a doença, há critérios essenciais a serem seguidos para que o resultado do exame seja preciso. Ou seja, a escolha varia a partir da avaliação do profissional de saúde diante do quadro clínico apresentado.

Recomenda-se fazer o teste rápido a partir do oitavo dia de sintomas da doença causada pelo novo coronavírus Sars-CoV-2. A partir desse dia é que os anticorpos do organismo produzidos para enfrentar o vírus são mais detectáveis. Já o RT-PCR é feito a partir do terceiro dia até o sétimo.

Testou positivo, o que fazer?

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Os casos confirmados de Covid-19 são avaliados pelas equipes da Estratégia de Saúde da Família. Após avaliação, os profissionais informarão aos pacientes o risco de gravidade e as medidas terapêuticas que deverão ser adotadas. Se na ocasião for identificada gravidade no quadro clínico, o paciente deve permanecer na UBS enquanto aguarda remoção para um hospital da rede. Se for moderado, devem ser encaminhados para o serviço de referência para avaliação clínica e complementar e avaliação da necessidade de internação.

Quando um membro do círculo familiar que reside na mesma residência testa positivo para a doença, o recomendado é que todos daquele grupo mantenham-se isolados por 14 dias. Se teve contato com alguma pessoa que tenha a doença, recomenda-se observar a presença de sintomas e procurar atendimento em uma UBS.

Se a confirmação do diagnóstico ocorreu em uma UBS e o paciente não tiver recomendação para internação, ele receberá orientação médica para o isolamento domiciliar. Se o resultado vier de uma unidade ou laboratório particular, o paciente deverá ser encaminhado para a UBS mais próxima de sua residência para avaliação.

Todos os casos confirmados são monitorados pelas equipes de Saúde da Família que atuam nas Regiões Administrativas do DF.

(Agência Brasília)

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