A expectativa aumenta para os resultados da Astra-Oxford depois que a Pfizer e a Moderna revelaram que suas vacinas mostraram 95% de eficácia
As pessoas deveriam ter a possibilidade de tomar mais de um tipo de vacina contra o coronavírus, para que não sejam impedidas de tentar uma imunização diferente se a primeira for menos eficaz, disse o principal pesquisador do estudo da Universidade de Oxford.
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“A teoria é que isso deveria funcionar, e não há razão” para que não funcione, disse Andrew Pollard, que coordena o ensaio da vacina contra a Covid-19 da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. “Deveria ser possível usar uma vacina e depois reforçar com a outra”, disse durante conferência de imprensa na quinta-feira sobre os resultados mais recentes do grupo.
Segundo Pollard, as líderes na corrida – as vacinas da Astra-Oxford, da Pfizer e da Moderna – visam uma resposta imune contra a chamada proteína spike do SARS-CoV-2. Por isso, deveria ser possível misturá-las. No entanto, ele alertou que mais estudos são necessários.
Pollard disse que precisava haver pelo menos 53 infecções confirmadas no estudo antes que os dados possam ser revelados, mas, como a taxa de infecção cresce rapidamente, o número provavelmente será muito maior.
A Astra e a Oxford divulgarão os principais resultados dos testes assim que ultrapassarem o número de referência de casos, seguido por uma análise de dados mais detalhada e revisada por pares em uma revista científica semanas depois, disse Pollard.
(Portal Exame)