A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) informações técnicas solicitadas pelo ministro Ricardo Lewandowski sobre os estudos e experimentos referentes à vacina CoronaVac e ao estágio de análise dessa e de outros imunizantes contra Covid-19.
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“Trata-se de informações que demonstram que as medidas em curso adotadas pela Anvisa acerca do desenvolvimento de todas as vacinas em estudo no país seguem rigorosamente o rito técnico e científico previsto em protocolos internacionais e no regulamento em vigor na agência”, informou a Anvisa, em comunicado divulgado na noite desta quarta-feira.
A agência afirmou que dá tratamento “isonômico” e “imparcial” às possíveis vacinas sendo analisadas.
Na véspera, após a informação da suspensão temporária dos testes com a CoronaVac pela Anvisa, Lewandowski havia pedido ao órgão regulador informações sobre a decisão e o andamento dos demais aspectos referentes a vacinas para Covid-19 no país.
A decisão do ministro do STF de pedir informações a agência foi tomada no âmbito da ação movida pela Rede Sustentabilidade para obrigar o presidente Jair Bolsonaro a assinar protocolo de intenções para a aquisição de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, da chinesa Sinovac e que está sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan, de São Paulo.
Na terça-feira, Bolsonaro chegou a comemorar nas redes sociais a suspensão pela Anvisa dos testes com a CoronaVac após relato de um evento adverso grave. Posteriormente, soube-se que o voluntário suicidou-se. Após receber oficialmente essa informação, o órgão regulador autorizou nesta quarta o prosseguimento dos trabalhos.
(Reuters)