Número de desempregados no país aumentou 1,1 milhão em 3 meses e subiu para 13,8 milhões.
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,4 por cento nos três meses até agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 14,2 por cento por cento no período.
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A taxa é a mais alta desde o início da série histórica, iniciada em 2012. No trimestre anterior, de março a maio, a taxa estava 1,6% menor, em 12,9%.
A população desocupada que representa esse percentual subiu 8,5% frente ao trimestre móvel anterior. No fim de agosto, o Brasil tinha 13,8 milhões desempregadas. No trimestre encerrado em maio, eram 12,7 milhões.
A população ocupada (81,7 milhões, a menor da série) caiu 5,0% (menos 4,3 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior.
Subutilizados
A taxa composta de subutilização (30,6%) foi recorde na série, crescendo 3,1 pontos percentuais em relação ao trimestre móvel anterior (27,5%) e 6,2 pontos frente ao mesmo trimestre de 2019 (24,3%). A população subutilizada também foi recorde, alcançando 33,3 milhões de pessoas.
A subutilização da força de trabalho é formada pelo total de desempregados, subocupados, que são as pessoas que gostariam e poderiam trabalhar mais e não conseguem, e a força de trabalho potencial do país.
Desalento
A população desalentada, que desistiu de procurar emprego, chegou a 5,9 milhões, um recorde. O número de desalentados teve uma alta de 8,1% (mais 440 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 24,2% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.
Informalidade
A taxa de informalidade chegou a 38,0% da população ocupada (ou 31,0 milhões de trabalhadores informais). No trimestre anterior, a taxa foi 37,6% e, no mesmo trimestre de 2019, 41,4%.
(Portal Exame)