• 29/04/2024

Paraná e Rússia fecham parceria para produção de vacina contra a covid-19

Na terça-feira, o presidente russo Vladimir Putin anunciou que registrou a primeira vacina do mundo capaz de combater o coronavírus

O governo do Paraná e a Rússia assinaram um “memorando de entendimentos”, na tarde desta quarta-feira, 12, que abre caminho para o estado produzir a vacina Sputnik V, anunciada pelo governo russo como a primeira capaz de combater o coronavírus. O documento prevê que os testes da última fase também sejam realizados no Brasil.

Uma coletiva de imprensa foi convocada para às 16h30 em que serão dados mais detalhes do acordo.

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A reunião, por videoconferência, contou com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) e o embaixador russo no Brasil, Sergey Akopov. Técnicos do Ministério da Saúde também participaram do encontro.

O estado colocou à disposição o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para realizar os testes e a produção da vacina. Está prevista ainda a transferência de tecnologia. Também será necessário o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, causou alvoroço no mundo na terça-feira, 11, ao anunciar que registrou a primeira vacina capaz de combater o coronavírus. Cientistas ao redor do planeta pediram cautela com a declaração russa por considerarem muito precoce ter uma vacina em um tempo tão curto. Além disso, pouco se sabe sobre os estágios de testes.

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Técnicos do Ministério da Saúde disseram na terça-feira que ainda não havia provas de segurança e eficácia que justifiquem abrir negociações para a compra do produto com recursos do governo federal.

Há duas semanas, o governador Ratinho Junior conversou com o embaixador da China no Brasil, QU Yuhui, para negociar a produção da vacina do laboratório Sinopharm. O governo do estado já enviou para a Assembleia Legislativa uma emenda à LDO para o exercício de 2021 prevendo 110 milhões para a compra de vacinas contra a covid-19.

As outras duas vacinas que estão com as pesquisas mais aceleradas, a de Oxford e a do laboratório chinês Sinovac, podem ter o registro somente no fim do ano. Isso se todos os testes mostrarem resultados positivos na imunização e sem efeitos colaterais significativos.

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(Portal Exame)

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