• 25/04/2024

Proteja-se das infecções sexualmente transmissíveis

Muita paquera e diversão fazem parte da programação de Carnaval. Nesse período, a Secretaria de Saúde (SES) recomenda redobrar os cuidados para prevenir as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Com o clima de festa, às vezes as pessoas acabam se esquecendo da proteção e expõem sua saúde fazendo sexo sem uso de preservativo.

Além da Aids/HIV, ainda há riscos de contrair sífilis, hepatites B e C, papiloma vírus humano (HPV), herpes e outras doenças repassadas por meio do contato sexual.

“Essas infecções são transmitidas, principalmente, pelo ato sexual [oral, vaginal e anal], quando não há o uso da camisinha”, explica a gerente-substituta de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Carina Matos. “As pessoas se preocupam mais com o HIV, que é uma doença cercada de preconceito, mas há outras infecções perigosas, como a sífilis, que tem aumentado cada vez mais o número de infectados.”

Leia também   A melhor escolha é correr na esteira ou ir para a rua?

Mais preservativos

Foto: Divulgação / SES

Durante os dias de Carnaval, a SES vai aumentar em 15% a grade de preservativos, em comparação com o ano passado. Com isso, serão 240 mil unidades extras, totalizando 1,8 milhão de camisinhas a serem distribuídas durante o período.

1,8 milhãoTotal de camisinhas a serem distribuídas pela Secretaria de Saúde durante o Carnaval

“Temos várias opções de prevenção além da camisinha, como a testagem rápida, disponível em Unidades Básicas de Saúde [UBSs] e no Núcleo de Testagem e Acolhimento [NTA]; o tratamento correto de outras infecções sexualmente transmitidas e a profilaxia pós-Exposição [PEP]”, ressalta Carina Matos.

Leia também   Um medicamento inovador simula os efeitos do exercício físico e auxilia na perda de peso

A PEP é uma medida de prevenção com a utilização de antirretrovirais como profilaxia para o HIV, o que evita a multiplicação do vírus no organismo da pessoa. É indicada aos usuários que tiveram contato com o vírus em alguma situação de risco, como violência sexual, relação sexual desprotegida e acidente ocupacional. O procedimento deve ser feito em até 72 horas do contato de risco. O primeiro atendimento pode ser realizado nos serviços de urgência dos hospitais.

Na unidade hospitalar, esclarece Carina, os usuários são atendidos e recebem a medicação antirretroviral para sete dias. “Após o procedimento, são encaminhados para a continuidade do tratamento, em até 28 dias, nas unidades de referência para o HIV/Aids, onde serão acompanhados por mais tempo e com a maior especificidade que o caso requer”, explica.

Leia também   Governo de Goiás prepara início da vacinação de idosos acima de 80 anos

(Agência Brasília)

Read Previous

Campanha alerta para importunação sexual no Carnaval

Read Next

Brasília: confira programação de carnaval desta segunda