• 19/04/2024

Mulheres retiram prótese devido à Doença do Silicone; conheça os sintomas

As mulheres não acreditam mais que vale qualquer coisa pela beleza. Ainda mais quando os procedimentos causam problemas após a execução das técnicas. Como a Doença do Silicone, conhecida como Síndrome de AISA, que causa dores e incômodos.

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Recentemente, a ex-BBB Amanda Djehdian relatou em suas redes sociais o alívio que foi retirar a prótese em seus seios e se sentir bem consigo mesma. “Estou livre! Livre de dores, livre de choro, livre dessa bomba relógio!”, escreveu ela ao relatar sua experiência de retirada após 14 anos da intervenção cirúrgica.

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No Brasil, o procedimento do aumento dos seios é o mais procurado pelas brasileiras, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). São realizadas, em média, 275 mil cirurgias de implante de silicone. Por isso, é importante ficar atenta se você tem a prótese ou pretende colocá-la.

O termo AISA se refere, em inglês, ao caráter autoimune da doença induzida por adjuvante, isto é, agente cuja função é dirigir o sistema imune para a produção de anticorpos. Pode ser o próprio silicone, que é raro, ou por fatores externos, como infecções, exposição a produtos químicos, remédios, entre outros.

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Segundo o cirurgião plástico, Dr. Wendell Uguetto, depois de uma exposição a algum adjuvante, o nosso organismo vai produzir anticorpos contra esse material, mas acaba atacando o próprio corpo. “Quem tem predisposição às doenças autoimunes, que são várias, vai ter maiores chances de desenvolver essa síndrome”, afirma o profissional.

Dentre os sintomas mais comuns estão alteração do sono, fadiga, boca e olhos secos, ansiedade, depressão, queda de cabelo, dor de cabeça, manifestações neurológicas, oscilação de peso, entre outros.

Primeiramente, deve ser feito um diagnóstico clínico correto, realizado por exclusão a partir dos sintomas. “Depois de investigar todas as outras possíveis doenças e causas, o tratamento seria a retirada do implante”, explica o médico. Com isso, vai ocorrer a redução dos anticorpos e melhora da qualidade de vida.

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É uma síndrome extremamente rara, mas feito o diagnóstico de forma adequada, as pacientes relatam uma melhora considerável dos incômodos após a retirada da prótese. Dessa forma, o cirurgião desaconselha colocar o silicone novamente.

Sob qualquer sintoma e suspeita da doença, consulte um profissional médico adequado.

(Alto Astral)

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