• 28 de março de 2024

OPINIÃO | O uso da inteligência artificial para acelerar a adequação à LGPD

Por Leandro Petter e Menndel Macedo*

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já está em vigor e hoje se vê uma corrida nas empresas para se adequarem a uma efetiva ferramenta tecnológica capaz de tratar e proteger os dados constantes nelas.

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Tornou-se um novo mercado, que já na sua fase embrionária se encontra competitiva, em que diversas empresas e escritórios de variados ramos estão oferecendo as soluções, mas sem muita expertise no assunto.

Inclusive, a solução que as empresas precisam buscar está muito mais voltada àquelas capazes de fazerem o tratamento e a proteção dos dados em si, de nada valendo a pena se esforçar tanto para buscar “juridiquês” na implementação, sem a solução em si.

E um ponto importante que é necessário deixar claro: não é na contratação de um produto de proteção de dados, muito menos a compra de um software que solucionará a proteção de dados contra eventuais ataques de hackers, ou mesmo para atender às exigências da Lei 13.709/18. Se forem essas as soluções que estão te oferecendo, corra!

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A maneira de trazer uma solução econômica e eficaz para que se tenha a ciberproteção e o atendimento à lei é a contratação de empresas capazes de oferecerem uma proteção ampla por meio de inteligência artificial (IA), uma vez que se faz necessário um conjunto de soluções para identificar diferentes formatos de dados, armazenados em diversos locais dentro de um ambiente tecnológico e, principalmente, monitorar o comportamento de todos os componentes que fazem parte deste ambiente.

Se você busca instalar um produto na sua empresa, em questão de meses, ou dias, ou horas, este mesmo produto já estará desatualizado, em decorrência da velocidade com que os hackers sofisticam suas técnicas de ataque e intrusão, tendo em vista que os hackers, em média, atacam a cada 39 segundos, totalizando 2.244 vezes por dia, de acordo com a University of Maryland.

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Agora, a inteligência artificial é capaz de trabalhar constantemente para a empresa na proteção e gestão de dados, sendo muito mais que uma segurança cibernética 24h, uma vez que na mesma velocidade com que os hackers estiverem criando ferramentas para invadir sistemas, a IA estará trabalhando no monitoramento e identificação de anomalias em todo o parque tecnológico em questão.

O que as empresas precisam urgentemente enxergar é que estamos em uma era em que a informação é o ouro precioso, a joia rara, e a verdadeira guerra acontece de forma cibernética e a todo instante.

De acordo com o site Fortinet, só este ano o Brasil já sofreu mais de 2,6 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, e o ano ainda não acabou!

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Portanto, o olhar cauteloso dos empresários, ou dos gestores e diretores do setor de risco das empresas, precisa ser voltado a essas empresas que são capazes de oferecer inteligências artificiais para identificar, classificar e monitorar os dados, não importa o tamanho da empresa, tratando e protegendo 24h por dia essas informações geradas, e não apenas no momento de instalação de um software.

A IA, por sua vez, traz uma economia não só de tempo, pois ela é capaz de substituir centenas de pessoas para a efetiva proteção, mas também de capital, tendo em vista que o processo de implementação da cibersegurança será mais rápido, estando a empresa muito mais protegida a todos os ataques externos.

* Leandro Petter, especialista em inteligência artificial

 

 

 

 

 

 

* Menndel Macedo, especialista em cibersegurança

 

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