• 19 de março de 2024

Governadores Ronaldo Caiado e Renato Casagrande projetam construção do Corredor Centro-Leste

Objetivo é utilizar recursos da renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) para implantar novo corredor de escoamento. Com investimentos de R$ 3,1 bilhões, obra pode beneficiar competitividade das indústrias nos Estados de Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais, ao ofertar “alternativa de transporte mais barato e célere”, conforme destaca Caiado

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, recebeu na manhã desta segunda-feira (23/11) o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, em uma reunião no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. Eles discutiram projeto para a construção do Corredor Centro-Leste que traria benefícios para os dois estados e Minas Gerais.

Na avaliação do governador Ronaldo Caiado, a proposta dará maior competitividade à indústria goiana. “Oferta uma alternativa de transporte mais barato, mais célere”, disse. Segundo estudo apresentado pelo governo do Espírito Santo, é preciso investimento de R$ 3,1 bilhões, aproximadamente, para a efetivação do projeto, recursos que podem ser provenientes da renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). O novo trecho corresponde ao contorno da Serra do Tigre, que vai de Patrocínio a Sete Lagoas, em Minas Gerais.

Leia também   Governo de Goiás vai executar obras em cerca de 1.600 quilômetros de rodovias

Caiado lembrou que Goiás ainda conta com outras duas alternativas de escoamento da produção do Estado. Uma pelo Porto do Maranhão e outra pelo de Santos. Porém, o governador destacou vantagem do Corredor Centro-Leste, que leva ao Porto do Espírito Santo.

“Teremos custo e trajeto menores e ainda um porto que tem uma capacidade de receber grandes navios”, ressaltou. No levantamento feito pelo governo do Espírito Santo, com a construção do novo corredor, a capacidade de escoamento da produção teria um incremento de 21 milhões de toneladas por ano. Além disso, só no trecho entre Araguari (MG) e Vitória (ES), haveria uma redução no transporte de quatro para dois dias. “Com pouco investimento, a gente viabiliza uma logística de transporte de grãos e de produtos industriais com muita competitividade”, afirmou Renato Casagrande.

Leia também   Soja, arroz e trigo têm desempenho positivo em Goiás

A proposta oficial deve ser apresentada ao governo federal no início de 2021. O governador do Espírito Santo agradeceu Caiado pela receptividade e ressaltou a importância da união entre os Estados para consolidar o projeto. “Queremos unificar a ação de Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo em torno de um projeto que melhore a eficiência logística do Brasil”, enfatizou.

Também participaram da reunião os secretários de Estado de Goiás Adriano da Rocha Lima (Governadoria), Antônio Carlos de Souza Lima Neto (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Adonídio Neto (Indústria, Comércio e Serviços), César Moura (Retomada) e Cristiane Schmidt (Economia); do secretário de Estado de Desenvolvimento do Espírito Santo, Marcos Kneip; do vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso; da presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Cristhine Samorini; dos representantes do Grupo Imetame Etore Cavallieri (presidente) e Giuliano Favalessa (diretor operacional); e do ex-senador Ricardo Ferraço.

Leia também   Inscrições para 2º Ciclo do QualificaDF terminam nesta quinta-feira (13)

( Governo de Goiás)

Read Previous

Bolsonaro passa por exames de rotina no serviço médico do Planalto, diz Presidência

Read Next

Infecções por Covid se aproximam de 60 milhões e mundo busca acordos por vacinas