• 28 de março de 2024

Feminicídio: homem mata companheira de 42 anos no DF

Mais uma mulher foi assassinada no Distrito Federal. O crime ocorreu entre as 6h e as 6h30 desta quinta-feira (26/09/2019), na comunidade de Catingueiro, na região da Fercal. A vítima é Queila Regiane Jane, 42 anos, segundo investigadores que trabalham no caso.

Informações preliminares apontam que ela teria sido morta a facadas por seu companheiro, Iron Dias, enquanto dormia. Agentes da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II) estão no local do crime. Os dois deixam duas filhas, de 13 e 19 anos. Testemunhas contam que o homem teria sido encontrado morto. Porém, a polícia não confirma essa versão.

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“Os policiais estão à procura dele”, informou o delegado Laércio de Carvalho, titular da 35ª DP.

Testemunhas relataram à polícia que o casal vivia junto há 20 anos. No momento do crime, as filhas estavam na casa, em um quarto ao lado do deles. A amiga Jessica Silva lamentou a perda de Queila, que conhecia há cinco anos. “Moro perto dela. Vinha na minha casa e eu ia na dela, gostava muito dos meus filhos. Uma mulher exemplar, que sempre me dava muitos conselhos”.

Jessica disse ter ficado surpresa com a agressividade de Iron. “Eles [Iron e Queila] nunca brigavam. Até a mãe e os irmãos dela acharam estranho. Ele era calmo, tranquilo. Eu não acreditei quando vi”.

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Queila é a 23ª vítima de feminicídio na capital em 2019. Ainda neste mês, equipes da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) encontraram o corpo de Greisielle Feitoza de Carvalho – 22ª mulher assassinada. O cadáver foi localizado próximo à canaleta de esgoto na EQNN 1/3 de Ceilândia. O principal suspeito é o companheiro da vítima, ainda não localizado.

Segundo o delegado responsável pela investigação da morte de Greisielle, Antônio Dimitrov, esse é um caso que se diferencia de um típico feminicídio. “Normalmente, o feminicídio ocorre em ambiente doméstico ou o autor esconde o corpo. Mas ela foi morta em um ambiente de consumo de crack em Ceilândia”, explica o policial. Os dois seriam moradores de rua, apesar de frequentarem a casa da mãe do suposto autor.

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(Com informações adaptadas do Metrópoles)

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